Boletim 2021 - julho

29 00:00:00/07/2021

As populações de afídeos alados coletados em armadilhas em Coxilha norte do Rio Grande do Sul apresentaram populações elevadas de janeiro a março (acima das médias históricas série 2011-2019). O pico foi em 18 de março com 217 afídeos/armadilha/semana. Em abril, as populações entraram em declínio acentuado e encerraram o mês com populações abaixo das médias históricas. O mês de maio foi caracterizado por crescimento das populações, com três semanas seguidas de aumento e uma leve queda na última semana. Em junho, as populações oscilaram ao redor de 50 afídeos/armadilha/semana, caindo para 6 afídeos/armadilha/semana, patamar mais baixo do ano na última semana do mês. Em julho, as populações apresentaram leve crescimento atingindo a máxima de 14 afídeos/armadilha/semana em 08 de julho. Com as baixas temperaturas, voltaram a cair encerrando em 3 afídeos/armadilha/semana. As populações de parasitoides, reapareceram na segunda semana de março, foram se elevando ao longo dos meses de março, abril e maio. O pico do ano, até o momento, foi em 17 de junho com 29 parasitoides/armadilha/semana. Em julho, as populações oscilaram em alta com pico em 8 de julho com 26 parasitoides/armadilha/semana. Após esse pico, as populações diminuíram, terminando o mês com 3,5 parasitoides/armadilha/semana, similar à população de afídeos. As populações de afídeos em parcelas de trigo expostas a campo também estão muito baixas. A temperatura média do mês foi de 12,2 °C, pouco abaixo da normal histórica de 13,3 °C. As precipitações pluviométricas acumuladas de 34,7 mm foram muito abaixo da normal histórica de 161,8 mm. O elevado número de afídeos nos meses de maio e boa parte do mês de junho indicava risco elevado para transmissão de BYDV sendo que plantas semeadas nessa época apresentam sintomas. A proporção afídeos/parasitoides atual (Semana 31) indica baixo risco de transmissão de BYDV no momento.

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